sábado, 27 de fevereiro de 2010

crucis


banda argentina dos finais de 70.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

FLOR NACIONAL


Em acordo de ministros o Poder Executivo Nacional declarou em 2 de dezembro de 1942 a flor do "Ceibo" ou "Seibo" ( Erythrina crista-galli ) FLOR NACIONAL.
Entre os vários motivos que levaram a consagrá-la, estão:
- a flor mereceu a prefefência de grande número de personas em dierentes regiões do país.
-a flor faz parte de inúmeras lendas aborígens tradicionáis de nossa cultura.
Entre outros.

Decreto número:138474/42

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Lunfardo

Não há praticamente nenhuma letra de tango que esteja escrita totalmente em espanhol: as palavras em lunfardo são ingredientes essenciais do tango-canção.

O lunfardo é uma gíria portenha, formada durante a segunda metade do século XIX e até a eclosão da primeira guerra mudial . Assim como o tango, nasce no ambiente marginal dos bairros pobres, devido à convivência forçada entre a leva de imigrantes e a população local.

A estrutura do lunfardo se nutre da substituição de substantivos, verbos, adjetivos e interjeições castelhanas por termos, cujo significado seria modificado, provenientes da germania, do caló, do italiano, e seus dialetos, do frânces, do português, do inglês, das línguas indígenas e inclusive de palavras hispânicas às quais se atribuiu um sentido que nada tem a ver com o original.

Um elemento auxiliar do lunfardo é a pronúncia das palavras intervendo a ordem das sílabas: tango é gotán, mujer é jermu, pagar é garpar, pedazo é zopeda e assim sucessivamente.

Hoje em dia, vários termos do lunfardo se encontram completamente incorporados ao discurso coloquial portenho, entrelaçando-se com outros argentinisismos que foram surgindo posteriormente.

Breve dicionário de lufardo e outros argentinismos:

afanar: roubar
atorrante ; atorranta: preguiçoso, vadia
un bajón: uma má notícia
berreta: barato e de má qualidade
birra: cerveja
un chacho: um pedaço, um pouco
la cana, un cana: a polícia, um guarda
curro: artimanha
chabón: rapaz, cara
chanta: malandro, boa-vida, aproveitador
chorro: ladrão
faso: cigarro
fulera: feio, de má qualidade
gamba, una gamba: perna; cem pesos
gil: bobo
guarda! : cuidado!
guita: grana
laburar: trabalhar
una luca: mil pesos
matina: manhã
milico: militar
mina: mulher, garota
morfar: comer
otário: otário, idiota
un palo: um milhão de pesos
un palo verde: um milhão de dólares
pibe: garoto, moleque
piola: esperto, prático
plata: dinheiro
quilombo: bagunça, confusão
la timba: a jogatina
trucho: falso, de má qualidade
yeta: pé-frio
la yuta: a polícia
zafar: escapar, se livrar

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Florencio Molina Campos


Florencio Molina Campos nasceu na provincia de Buenos Aires no ano de 1891.
De familia tradicional, passou a sua juventude alternando entre a cidade e os campos da familia.
Realizou a sua primeira exposição em 1926 na Sociedad Rural Argentina, que contou até com a visita do então presidente da república Marcelo T. de Alvear.
Realizou inúmeras viagens levando seu trabalho a convite de diversos governos como representante cultural argentino.
Em 1931 assinou contrato com a firma Alpargatas para ilustrar os calendários, que foram editados de 1931 a 1936, de 1940 a 1945 e em 1961 e1962; constituindo, talvez, a sua obra mais difundida.
Suas gravuras, retratando sempre a vida no campo e as tradições do ' gaucho ' argentino, foram utilizadas, também, em cartazes, selos, baralhos, jornais e revistas.
Molina Campos faleceu em Buenos Aires em 1959.

FILETEADO PORTEÑO



O Fileteado Porteño é uma arte decorativa e popular típica de Buenos Aires.
Suas formas são estilizadas, de cor intensa e pintadas com intenção de volume. Flores, fitas, folhas, dragões e pássaros são elementos próprios do seu repertório, que se combinam com frases e imagens de personagens populares.
Assim como o tango define musicalmente a Buenos Aires, o Fileteado Porteño constitui a sua iconografia. As duas manifestações artísticas caracterizam-se pela sua orígem popular.
O Fileteado Porteño nasceu nas fábricas de carros da cidade de Buenos Aires no inicio do século xx .
Foi muito utilizado na decoração de caminhões e ónibus até a década de 70 quando foi proibida a sua utilização no transporte coletivo por uma lei nacional de 1975.
Hoje o Fileteado Porteño se mantém vivo nas mãos de algúns esforçados artistas que lutam para salvá-lo da indiferença e do esquecimento.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Empanadas Argentinas


Segundo a maioria dos pesquisadores, as empanadas tiveram sua origem na antiga Pérsia. Já naquela época, os árabes faziam as suas esfihas usando carne de carneiro para o recheio e farinha de trigo para a massa. Séculos mais tarde, a cultura árabe foi levada para os novos povos conquistados na Espanha, mais especificamente para o sul, na região da Andaluzia. Com o passar do tempo, os andaluzes começaram a modificar o preparo dessas esfihas para as seguintes formas:

- colocando manteiga ou outro tipo de gordura na massa;
- trocando o recheio de carneiro por carne bovina e adicionando alguns complementos ou trocando completamente o recheio por ingredientes típicos da região ou utilizando até mesmo sobras de comida. Na maioria das vezes, mantendo o cominho no recheio, porém, acrescentando páprica e algum tipo de pimenta;
- mudando o formato e o tipo de fechamento.

Provavelmente, a palavra empanada vem de en pan, ou seja, algo dentro do pão. Com as colonizações espanholas na América, as empanadas atravessaram o Atlântico e passaram a fazer parte dos hábitos de alimentação dos novos povos. Até os dias de hoje, as empanadas são preparadas em quase todas as regiões da Espanha e em vários países da América Latina, em especial Argentina, Chile, Venezuela e Bolívia, sempre com particularidades de cada região.
Mas foi na Argentina que as empanadas encontraram sua maior diversidade.


Cada província desse país inovou à sua moda e, sendo assim, lá podemos encontrar empanadas dos mais diversos tipos e, normalmente, levando o nome de sua região: empanadas tucumanas, rosarianas, cordobanas, salteñas, criollas (esta última, típica da região de Buenos Aires e a mais conhecida por aqui, vendida em algumas lanchonetes, docerias e servida em restaurantes típicos argentinos).